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Artesanato

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Alcofa

      A Alcofa é uma loja da margem sul, de acessórios de moda artesanais. Todos eles são 100% portugueses e feitos à mão.

     O projeto surgiu de uma vontade de criar peças românticas, simples, e práticas, procurando envolver as características do mundo que nos rodeia nos próprios artigos. Porém, tornando-os diferentes dos demais. 

  Existem inúmeros artigos femininos como bolsas, sacos de praia, pequenos acessórios e outros que podem ser adaptados para qualquer pessoa, como organizadores para malas de viagem, capas para livros, capas para tablets e para computadores portáteis.

     O cliente tem a oportunidade de escolher os tecidos, as medidas e o tipo de artigo. De acordo com essas condições a Xana, que pertence a esta pequena equipa constituida por três pessoas, dará um orçamento e, mais tarde, largas à sua imaginação, segundo as limitações previamente impostas.

   Antes do artigo ser entregue, são enviadas fotografias com o intuito de saber se o cliente concorda ou não com o modo como o produto está a ser confecionado.

     A PEGADA encomendou uma capa de tablet e ficou muito satisfeita. As medidas corresponderam precisamente às enviadas, as costuras são completamente perfeitas, a capa é bastante cómoda, prática, impermiável e diferente das que são oferecidas no mercado, sendo um produto completamente único.

     É garantido que terão toda a atenção e simpatia por parte da Xana que está sempre pronta a tirar qualquer tipo de dúvidas e informações sobre qualquer artigo.

  Recomendamos os produtos, pois todos são confecionados com muito amor e dedicação, por parte de quem adora fazer cada detalhe, tornando-o único.

      Para consultarem a enorme variedade de artigos podem visitar a página de facebook https://www.facebook.com/A.Alcofa ou o blogue http://aalcofa.blogspot.pt/. Se pretenderem também serão enviadas atualizações e novidades via e-mail. Boas compras !

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Jessica Rocha

     A mandala é interpretada como um símbolo de personalidade no processo da individualização. Possui vários significados, como círculo mágico ou concentração de energia e, universalmente é o símbolo da integração e da harmonia.“É um ritual incrível e espiritual fazer mandalas!”

  Soraya Meyer, estudante de Ciências da Comunicação, na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, busca a paz interior através da criação de mandalas. “Tento buscar a conexão junto dos povos ancestrais. Para mim são fonte de criatividade e de muito respeito”.

     Encantou-se por esta arte há pouco tempo. Um amigo que já viveu na Índia, ensinou-lhe a maestria desta arte de fazer mandalas com lã e bambu. Sempre foi “apaixonada por diferentes culturas e exploradora de coisas novas. As mãos são a parte do nosso corpo que mais admira, “são incansáveis ao esforço que depositamos nelas sem dó nem piedade. Tenho muito respeito por elas e agradeço-lhes com todo o meu amor”.

   Soraya descreve a mandala como “uma representação geométrica da dinâmica relação entre o homem e o cosmos. É a apresentação visual do retorno à unidade, a um espaço e tempo sagrado e divino. É um ritual tão incrível e espiritual fazer um trabalho com mandalas”.

     Inspira-se nos “elementos da natureza, nas cores que nos rodeiam, nas árvores, flores e animais, nomeadamente os pássaros, bem como nos povos indígenas, esses que respeitavam a mãe natureza”.

     

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

     Mandalayart foi o nome que deu ao seu “artesanato ancestral”. “É a junção de mandala com uma parte do meu nome (aya) com arte (art).”

    Para além de mandalas, a artesã também faz Ojos de Dios e o Nó Infinito do Tibete. O primeiro surgiu no México pelas mãos do povo huichol – quando uma criança nasce, o olho central é tecido pelo pai. A cada ano, o Ojos de Dios é tecido um pouco mais e quando a criança completa cinco anos, ela recebe-o, então, como amuleto de proteção e prosperidade. O segundo, também conhecido como o Nó da Sorte ou Nó da Longa Vida é um dos oito símbolos auspiciosos tibetanos budistas que reflete a filosofia de que não existe começo nem fim e que a existência é um ciclo de nascimento e renascimento. 

     “Quando estou a fazer uma mandala, um Ojos de Dios, ou um Nó Infinito do Tibete é uma de espécie de meditação. Tento depositar no objeto boas energias, para que as pessoas, ao recebê-lo possam ser abençoadas com essa energia, com o amor do meu trabalho”, concluiu Soraya.

 

 

 

Jessica Rocha

A arte de meditar e trabalhar ao mesmo tempo
 

     “O artesanato surgiu inicialmente com uma vontade de criar presentes para oferecer. Com a evolução senti curiosidade de tentar fazer coisas diferentes, coisas para eu usar no dia a dia sendo, que comecei assim a ocupar o meu tempo livre. As pessoas que me eram próximas começaram a reparar nos meus trabalhos e a pedir-me encomendas. Ao longo do tempo fui aperfeiçoando o meu trabalho e aos poucos a fazer algum lucro, que apesar de pouco, servia para renovar o stock de materiais e assim variar as coisas que produzia”. Contou-nos Ana Rodrigues, artesã desde 2010, que após terminar a licenciatura sentiu necessidade de ocupar o tempo livre.                                                                                                                                                                              

         Colares, pulseiras, porta moedas cosidos à mão, fazem parte do artesanato. “Coser Direito por Linhas Tortas”, foi o nome que Ana escolheu para dar ao seu trabalho. As suas criações são inspiradas por aquilo que gosta e dificilmente leva até ao fim a produção de uma peça com a qual não se identifica.” Faço essencialmente coisas que eu mesma usaria. Por outro lado, quando recebo uma encomenda, tento focar-me naquilo que conheço da pessoa”. Sublinha.                                                                                                                                                              

          De momento o artesanato que cria é mero passatempo, uma vez que arranjou trabalho na sua área de formação. “Deixei de ter muito tempo para produzir”. Adiantou. Ana Rodrigues de 26 anos, pensa que esta arte é “pouco valorizada”.” Podemos ver que a crise reflete-se na sociedade e nem sempre há disponibilidade financeira para investir nas peças de artesanato”. No entanto a motivação que coloca na produção do seu trabalho e saber que as pessoas gostam e compreendem o amor que deposita em cada uma das peças que produz, fazem valer o tempo gasto nas suascriações. Por vezes passar uma, duas ou três horas a tentar fazer um trabalho perfeito nem sempre é aceite e compreendido pela pessoa que já tem acesso à peça pronta. Numa altura em que praticamente tudo é computorizado nem sempre quando chegamos com a criação concluída perante um possível cliente ele percebe a dedicação e o amor com que essa peça foi produzida.” Desabafa a artesã.                                                                                                                                    

         Para a criadora de peças únicas feitas à mão, “é importante que sejamos criativos e conseguirmos arranjar respostas para tudo. Se não forem momentâneas, com o tempo nos aperceberemos de que aos poucos se muda o mundo.” Rematou.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Soraya Meyer

 

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Coser Direito Por Linhas Tortas

    “É importante fazer o que sentimos” é a frase de ordem de Alexandra Aguiar Alves, artesã, natural de Campanho, Vila Real.

     O artesanato surgiu na sua vida naturalmente, desde cedo começou a criar bijuterias, acessórios e objetos de decoração. “Aprendi esta arte em criança com a minha avó, que era costureira. Comecei por fazer croché e colares com pedras ou flores”, revelou Alexandra, que também se dedica à produção de eventos, incluindo animação para crianças.               É na natureza que vem a sua maior inspiração: “faço artesanato com o que a natureza nos oferece, assim vou usando, recuperando e reciclando os elementos naturais. Tento buscar a força, o poder, a magia, o encanto e a perfeição da natureza”.                                                           Para a artesã o trabalho que concretiza é como um “bálsamo de terapia para o corpo e para a mente.“           

      Embora não consiga viver do amor que tem por esta arte, a jovem de Campanho sublinha que “é importante sermos autênticos naquilo que fazemos.”

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Soraya Meyer

 

É na natureza que busca inspiração

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